Dados do Trabalho
Título
GRUPOS FANTASIADOS COMO INTERVENÇAO E HUMANIZAÇAO EM HOSPITAIS PEDIATRICOS
Introdução
A internação de crianças em hospitais pode levar ao desequilíbrio físico, emocional e psíquico ao envolver a insegurança e o medo de procedimentos médicos, incerteza com a saúde e a mudança de rotina previamente presente sendo, essa instabilidade, produtora de aumento do estresse com consequências na evolução do processo saúde-doença. Dessa forma, existem alternativas e métodos não farmacológicos para melhoria da estadia hospitalar e diminuição da dor pediátrica tendo um dos mais importantes a visita de grupos fantasiados.
Objetivo e Método
Construir uma revisão de literatura sobre a importância de visitas de grupos fantasiados às crianças internadas em hospitais, com base em palavras-chave do DECS e MESH, coleta em bases de dados selecionadas e utilizando critérios de inclusão e exclusão para seleção das pesquisas.
Resultados
Foram encontrados 375 artigos e, seguindo, os critérios de exclusão, foram selecionados 30 artigos para compor a revisão de literatura.
Conclusão/Considerações finais
A brincadeira e utilização da fantasia promovem um papel crucial como ferramenta terapêutica auxiliando na expressão de sentimentos, redução do estresse, manutenção de sensação de normalidade associado à construção de ideia de um evento catártico e feliz, além que as crianças que participam de eventos com pessoas caracterizadas de personagens desenvolvem a habilidade emocional de resiliência diante das adversidades e adaptabilidade frente às mudanças impostas durante internação hospitalar. Para os profissionais de saúde existe a possibilidade de redução de estresse de fadiga profissional ao promover um ambiente menos inóspito e ajudando a diminuir o risco de Síndrome de Burnout e contribuindo para melhoria na satisfação profissional. A visita de grupos fantasiados consegue aumentar a criatividade, diminuir a ansiedade e o medo além de melhorar a estadia da população pediátrica no hospital sendo uma alternativa com benefícios pessoais, familiares e institucionais.
Referências
1. Fachini JS, Scrigni AV, Lima RCGS. Sofrimento moral de trabalhadores de uma UTI pediátrica. Rev. bioét. (Impr.). 2017; 25 (1): 111-22.
2. Gomes GC, Leite FLLM, Souza NZ, Xavier DM, Cunha JC, Pasini D. Estratégias utilizadas pela família para cuidar a criança no hospital. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2018;16(2):434-42.
3. Ribeiro JP, Gomes GC, Thofehrn MB. Ambiência como estratégia de humanização da assistência na unidade de pediatria: revisão sistemática. Rev Esc Enferm USP 2014; 48(3):530-9.
Palavras Chave
Cuidados Paliativos Pediátricos; Grupos fantasiados; humanização da assistência
Área
Modalidades de atendimento
Instituições
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃ - Maranhão - Brasil
Autores
RAFAEL DE AZEVEDO SILVA, ARISTIDES BOGEA BITTENCOURT, VANISE BARROS RODRIGUES DA MOTTA, GABRIELA PERES MELO