Dados do Trabalho
Título
OS CONFLITOS BIOETICOS ENVOLVIDOS NO OBITO DOMICILIAR
Introdução
Introdução: A terminalidade é um processo enfrentado pelo paciente, seus familiares e pelos profissionais de saúde quando a possibilidade de cura de uma enfermidade não é mais alcançável. Neste momento, a busca pela melhoria na qualidade de vida e alívio do sofrimento pautados nos princípios bioéticos, são os objetivos a serem alcançados.
Objetivo e Método
Objetivo: Analisar os conflitos bioéticos no óbito domiciliar. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, tipo relato de experiência, realizado em um serviço de atenção domiciliar que acompanhou e quantificou desde 2019, o processo de terminalidade, pautado nos princípios bioéticos.
Resultados
Resultados: Os resultados alcançados possibilitaram compreender o conceito de terminalidade, os conflitos bioéticos envolvidos e os desafios do óbito domiciliar.
Conclusão/Considerações finais
Conclusão: A educação continuada no processo de formação disseminando os conceitos de cuidados paliativos, terminalidade e princípios bioéticos podem contribuir para um atendimento mais humanizado e digno e para o lidar com a morte como um processo natural.
Referências
Gutierrez PL. O que é o paciente terminal. Rev Assoc Med Bras. 2001; 47:92
Torres WC. As perdas do paciente terminal e o luto antecipado. Psicol Argum. 2000; 19:7-12
ELSAYEM, A et al. Predictors of inpatient mortality in an acute palliative care unit at a comprehensive cancer center. Support Care Cancer, v. 18, p. 67-76, 2010.
HEAD, B.; RITCHIE, C. S.; SMOOTT, T. M. Prognostication in hospice care: can the palliative performance scale help? Journal of Palliative Medicine, v.12, n. 8, p. 492-503, 2005.
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. Manual de cuidados paliativos. São Paulo: Diagraphic, 2009. p.104-16, 290 308.
World Health Organization (WHO). Planning and implementing palliative care services: a guide for programme managers. Suíça, 2016. Disponível em: < http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/250584/1/9789241565417 eng.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2017.
Andrade CG, Costa SFG, Costa ICP.; et al. Cuidados paliativos e comunicação: estudo com profissionais de saúde do serviço de atenção domiciliar. Rev Fund Care Online. v.9, n.1, p.215-221, jan/mar 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2017.v9i1.215-221.
Brasil. Portaria nº 2.529, de 19 de outubro de, 2006. Institui a internação domiciliar no âmbito do SUS. Diário Oficial da União. 19 out 2006; Seção 1:71-76.
GOMES, H. A. et al. Limitação de esforço terapêutico na pessoa com lesão encefálica grave. Rev. bioét. (Impr.), v. 22 n. 2, p. 282-290, 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422014222009
MORITZ, R. D.; ROSSINI, J. P.; DEICAS, A. Cuidados paliativos na UTI: definições e aspectos ético-legais. In: MORITZ, R. D. Cuidados paliativos nas unidades de terapia intensiva. São Paulo: Atheneu; 2012. p. 19-32.
KOERICH, M. S., MACHADO, R. R.; COSTA, E. Ética e bioética: para dar início à reflexão. Texto & Contexto Enferm. v. 14, n. 1, p.106-110, 2005.
Cenedesi Junior MA. Bioética aplicada aos cuidados paliativos: questão de saúde pública. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 13º de março de 2024 [citado 2º de setembro de 2024];31(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3532
Merino MTGB. Palliative care: Taking the long view. Front Pharmacol. 2018;9:1-5. DOI: https://doi.org/10.3389/fphar.2018.01140
Radbruch L, De Lima L, Knaul F, Wenk R, Ali Z, Bhatnaghar S, et al. Redefining Palliative Care - A New Consensus-Based Definition. J Pain Symptom Manage [Internet]. 2020;60(4):754-64. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jpainsymman.2020.04.027
BEAUCHAMP, T. L.; CHILDRESS, J. F. Principles of Biomedical Ethics. 4ed. New York: Oxford University Press, 1994. 546 p.
Lago PM, Devictor D, Piva JP, Bergouniou J. Cuidados de final de vida em crianças: perspectiva no Brasil e no mundo. JPediatr. 2007; 83: S109-16.
Bellato R, Carvalho EC. O jogo existencial e a ritualização damorte. Rev Latinoam Enferm. 2005; 13: 99-104.
da Silva, S. M. A. (2016). Os cuidados ao fim da vida no contexto dos cuidados paliativos. Revista Brasileira de Cancerologia, 62(3), 253-257.1
Arrieira ICO, Thofehrn MB, Fripp JC, DUVAL P, Valadão M, Amestoy SC. Programa de Internação Domiciliar Interdisciplinar Oncológico: metodologia de trabalho. Cienc cuid saude. 2009; 8 Suppl:S104-109.
FAULL, C.; CARTER, Y.; WOOF, R. Handbook of palliative care. London: Blackwell Science, 1998. p.307-32.
Matsumoto DY. Cuidados paliativos: conceito, fundamentos e princípios. In: Manual de cuidados paliativos. Academia Nacional de Cuidados Paliativos – ANCP. Rio de Janeiro i: Diagraphic, 2009.
Faller JW, Brusnicki PH, Zilly A, Brofman, MCBFS, Cavalhieri L. Perfil de idosos acometidos por câncer em cuidados paliativos em domicílio. Rev. Kairós Gerontologia. v.19, n.22, p.22-43. São Paulo, 2016. Disponível em: Acesso em: 29/08/2024
LOWN, B. A. Arte perdida de curar. São Paulo: JSN Editora, 1997.
Melin-Johansonn C, DlingGO, Axelsson B, Danielson A. The meaning of quality of life: Narrations by patients with incurable cancer in palliative home care. Palliat support care. 2008 sep;6(3):231–8.
Fripp J. Ação prática do profissional de cuidados paliativos no domicílio. In: Manual de cuidados paliativos. Academia Nacional de Cuidados Paliativos – ANCP. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2009.
Granda-Cameron C, Houldin A. Concept analysis of good death in terminally ill patients. American Journal of Hospice and Palliative Medicine. 2012; 29(10):632-63.
Pessini L. Distanásia: até quando investir sem agredir? RevBioét. 1996; 4:31-43
Maciel MGS. Definições e princípios. In: Cuidado Paliativo. Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – CREMESP. São Paulo, 2008.
Singer P. Repensar la vida y la muerte: el derrumbe de nuestra ética tradicional. Barcelona: Paidós; 1997. p. n./d.
Palavras Chave
bioética; Terminalidade; assistencia domiciliar
Área
Outras áreas
Autores
ANA CAROLINA GERK CALDEIRA, MARCELLE LEITÃO PIRES